Alguns dias atrás, em nossa coluna Diários de Bordo, que narra algumas das experiências que o jornalista CEM vivenciou em Lisboa, citamos o Hotel Janelas Verdes e seu hóspede, talvez mais ilustre, o escritor Eça de Queirós. Mas após nosso post, decidimos não parar por aí no que se refere a esse lugar histórico. Assim, CEM, investigou mais sobre o hotel e seu relato segue abaixo, citando entre outros pontos, a versão que diz que o escritor de “Os Maias” e “O Primo Basílio”, não apenas se hospedou, mas viveu no hotel. Confira:
As Janelas Verdes, que integra a lista Hot 110, é um pequeno hotel de charme no centro histórico de Lisboa. Este palacete do século XVIII encontra-se ao lado do Museu Nacional de Arte Antiga. Com um pequeno jardim e biblioteca com vista sobre o Tejo, este edifício histórico possui um ambiente romântico e acolhedor. Os quartos são alegres e soalheiros e o Tejo está mesmo ali, perto de nós.
Ali mesmo ao lado do Museu de Arte Antiga, na belíssima Rua das Janelas Verdes, encontra-se um pequeno palacete dos finais de setecentos: As Janelas Verdes é também o seu nome. Tal como a rua, a casa merece ser descoberta sem pressas, a pouco e pouco, "saboreando" este suave ambiente acolhedor e romântico.
Eça de Queirós está já por tradição a ela ligado e há quem afirme que o famoso romancista viveu aqui e se inspirou neste palacete para a composição de uma outra casa mágica, "O Ramalhete" de "Os Maias". A memória dessa presença está viva na atmosfera que nos envolve: pequenos objetos de arte, livros, quadros, recordações que nos remetem para um outro tempo agora revisitado.
Os quartos são alegres e soalheiros, o Tejo está ali perto de nós, sabe-nos bem esta casa... E quando chega a Primavera, os dias aqui começam com um pequeno almoço de sonho servido no jardim, respirando a calma de uma Lisboa antiga onde ainda é bom amar.
Por CEM
Para conferir o primeiro post sobre o Janelas Verdes, acesse o Diários de Bordo.
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