Primeira vez no Lisboa Para Brasileiros?

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Diários de Bordo



Meu retorno à Lisboa não poderia ter sido melhor! Após um ano longe da terrinha, voltei para uma viagem fantástica do começo ao fim (com provalvelmente 4 quilos a mais)... mas valeu a pena! O tempo estava maravilhoso, dias ensolarados, quentes e a noite um ventinho fresco com lua cheia. A gastronomia, deliciosa como sempre. Fui aos melhores restaurantes, desde o tradicional Tavares, A Travessa, restaurante sempre muito bem frequentado e charmoso, até o mais moderno deles, no Hotel Altis Belém, o Restaurante Feitoria, onde comi a melhor sobremesa! Parece incrível, mas me fez voltar à infância e depois entendi o porquê: “Cocktail doce de fruta e iogurte com gelado de bolacha Maria, e uma farofinha de bolo de chocolate”. Imperdível!!!! O hotel além de ultra moderno com arquitetura arrojada, tem uma vista belíssima, junto ao Rio Tejo.

Outro restaurante que vale a pena conhecer é o Arola, do Chef Sergi Arola (chefe com 2* Michelin), com um bar super descolado, excelente gastronomia, ambiente bem anos 60, boa música e o oposto do estilo tradicional do hotel Penha Longa, onde fica localizado. Para os amantes do Golfe, não deixem de visitar esse Hotel em Sintra, onde há o campo mais bonito que já vi: o Atlântico, com 18 buracos, um dos campos mais conceituados da Europa, famoso pelas ruínas do enorme aqueduto romano que acompanha algumas zonas do percurso.


Não posso esquecer os maravilhosos doces de ovos. Estava em Sintra num fim de tarde, com aquela vontade de tomar um cafezinho e parei numa Doçaria tradicional para comer os famosos “travesseiros”, que vinham quentinhos com recheio de ovos, deliciosos.

Antes de chegar em Sintra, passei por Cascais, belíssimas praias, lojinhas com descontos de 50% ou mais, todas muito charmosas espalhadas nas ruazinhas estreitas. Os preços para compras estavam convidativos! Depois, parei no Fortaleza do Guincho (Hotel e Restaurante), onde vi uma das mais belas paisagens do Oceano Atlântico e o Cabo da Roca.

Sem dúvida tomei os melhores vinhos, fiz degustação na Viniportugal, fui a belos museus, bares, restaurantes e Hotéis de Lisboa, passeei bastante pelo Chiado, visitei um museu com conceito muito moderno, o MUDE, e o mais tradicional, o Museu dos Coches, com lindas carruagens, muito ouro e luxo.

No Parque das Nações encontrei o imperdível Oceanário, onde me transportei para um mundo zen, fiquei horas e horas olhando todos os gigantescos aquários, os oceanos e seus habitantes e ouvindo o som que nos transporta a outro mundo. Os bares em volta, no fim da tarde, também são um convite à alegria e a descontração da região.

Só senti não ter aproveitado mais a vida noturna de Lisboa e o agito das danceterias e da noite, pois soube que a vida noturna começa às três da manhã!!! O lugar mais indicado é a LUX, uma das mais badaladas, e caras, discotecas de Lisboa, frequentada pelos famosos da cidade e do exterior.

Lisboa é um lugar para se ir e voltar sempre, onde nos sentimos absolutamente em casa, com um povo muito acolhedor, clima perfeito, gastronomia impecável! Recomendo e vou voltar sempre, pois a cada viagem descobrimos o quanto essa terrinha nos é familiar...

Por Gabi





Com presença do Chef Luis Mourão, do Maitre Alvaro Grilo e do Somilie - Cristiano Santos - todos as sugerir comidas, bebidas e sobremesas. Eis que chega para iniciar um creme de ervilhas, com uma torrada coberta por creme de leite batido (salgado).  Seguido do prato principal - um Touro com fois grás (ou seja um filet mignon mal passado - dois medalhões acima o fois gras e entre os dois cogumelos com alho em lascas muito finas - Supimpa. Como acompanhamento uma couve em lascas cozidas no azeite e alho (maravilhosa). Nada a ver com aquela couve nossa. posta numa cestinha que parecia de massa folhada. Tudo com o molho do próprio filet.

Eu já quase sem poder nem beber água, recebo supresas em sobremesas - um crème buillé au chocolat apenas para uma degustação e daí a sobremesa - Barriga de Freira- uma torrinha de ovos e amêndoas com um pequena bola de sorvete de limão, acompanhado de um Muchat - uma espécie de vinho do Porto com castas do Alentejo. Finalmente um Café.

Mas não terminou. Ao sair do restaurante, no bar encontro uma jovem e linda portuguesinha a cantar - Voz e guitarra - Aline Bernardo (que voz - quente, melodiosa) cantando músicas portuguesas, brasileiras, americanas. Então pedi uma dose de Medronho - para que entendam uma espécie de grapa do Algarve. Divino!

Por CEM

Diário de Bordo – Gastronomia

Dia 1 – No almoço, fui à Bica do Sapato e pela primeira vez experimentei "Bechamel Calhau", por sinal, maravilhoso. Gratinado com molho bechamel. Maravilha. Depois disso, no jantar, em um restaurante em Cascais experimentei “Sapateira”, sabem o que é? Não?! Pois bem, trata-se de uma Centoja Portuguesa cruzada com King Crab, mais uma vez...Maraaaaaaaavilha. Isso tudo acompanhado de um excelente vinho branco. Na sobremesa, queixada (não pensem que se trata de uma queijadinha. Na verdade é, mas é diferente). Depois para degustar, como eles odeiam a garapa italiana, quiseram que eu experimentasse uma água ardente portuguesa: Medunho (não sei se escreve assim), absolutamente sensacional!!!!

Dia 2 - Depois de muitos passeios, momentos incríveis e experiências únicas, me senti cansado e perguntei ao meu Hotel Janela Verdes, na Lapa, onde poderia jantar sem ter que tomar um táxi. Me recomendaram o Nariz de Vinho Tinto, que fica na Rua do Conde, 75, Lapa.

Meu Deus, que coisa fantástica!!!

Entrada: Recomendação do dono Antonio Jesus Inácio (Alentejano), não peça, os petiscos são suficientes. Tomates com azeite e ervas, pimentões sem pêlo também com azeite, azeitonas, peixinhos da horta e pão.

Principal: Pedi um coelho ao vinho tinto com fatias muito finas de pão frito e batatas. Que coisa divina! O vinho de meia garrafa, pois estava só, foi um Alentejano – Zagalos.

Sobremesa: Acreditem, não queria sobremesa, mas Antonio insistiu e trouxe-me um fidalgo – ovo, ovo e ovo (a capa de ovo, com fios de ovos e doce de ovo). Fantástico. Como elogiei, também trouxe-me uma colher de mousse de chocolate belga, sem açúcar. Para finalizar, pedi uma bagaceira e eles disseram que me trariam um Medronho (particular, proibido).

Nunca vi algo igual. Creio que foi o melhor restaurante que já fui. Como disse, ele fica na Lapa, a duas quadras do Hotel Janelas Verdes em que fiquei. Detalhe, o Janela Verdes é onde costumava ficar o escritor Eça de Queiroz. Tudo inesquecível.

Por CEM




Diário de Bordo – Gastronomia

Lisboa não foi feita para se ficar pouco. Somente para curtir a gastronomia tem-se que ficar pelo menos uma semana. Assim continuando com meu diário de bordo, aí vão mais alguns restaurantes. Não os descobri sozinho, são algumas das sugestões que recebi de um apaixonado por Portugal e Lisboa, o jornalista Dias Lopes, diretor de redação da revista GOSTO.

Bom e Barato Horta dos Brunos – Atendido pelo casal Pedro Felipe e Paula Montenegro, que cozinha e serve as mesas, é uma casa pequena e à moda antiga. Serve pimentos padrón e ovos mexidos com farinheira; arroz de costela em vinhas d’alho; e sopa de bacalhau. Como sobremesa, vale pedir o pijama, um misto de pudim de mel, encharcada, fidalgo, sericaia e sorvete de limão. Excelente pedida. Informações: Rua da Ilha do Pico, 27, Arroios, tel. 21 315 3421.

Lautasco – Localizado num típico pátio de Alfama, enfeitado com fitas e balões, funciona em local simples e histórico. Já foi uma casa de fados, onde Amália Rodrigues teria cantado criança. Boas sugestões são as cataplanas; o arroz de marisco; o bacalhau assado na brasa; as pataniscas com arroz de tomate. Na sobremesa, aconselha-se torta de laranja com gelado. Beco do Azinhal, 7, Alfama, tel. 21 886 0173.

Contemporâneo

Eleven – Já conquistou uma estrela no Guia Michelin. Pertence a onze amigos que se reuniram para fundá-lo – daí o nome. O prédio foi construído com materiais “biológicos”, pedra, madeira e ferro. O chef é Joachim Koerper (ex-Girasol, de Alicante, Espanha), um alemão casado com brasileira. Para conhecer melhor a comida dele, vale pedir o “menu Eleven” ou, então, o “menu degustação”. O cardápio é renovado a cada estação e pode ter salada de lavagante com micado de maçã verde e aipo e frescura de funcho; ou peixe-galo salteado com cenouras confitadas à arábica. Rua Marquês de Fronteira, Jardim Amália Rodrigues, Parque Eduardo VII, tel. 21 386 2211.

100 Maneiras – Não se encontra em Lisboa, mas na vizinha Cascais, porém vale a pena ser visitado. Come-se ali olhando, através de grandes janelas, a praia dos pescadores, repleta de barquinhos coloridos. A cozinha é comandada pelo jovem iugoslavo Ljubomir Stanisc, que tem menos de trinta anos de idade. Sugestões: legumes glaceados e molho de echalotas caramelizadas com laranja; salmonete de Cascais com bivalves e salada de mache; bochechas de porto preto estufadas, aspargos salteados, shitake, purê de batata com ar de mostarda tradicional e pinhões torrados. Endereço: Rua Fernandes Tomás, 1 Cascais, tel. 21 483 5394.

Português Autêntico

O Poleiro – Imperdível restaurante, apesar de muito simples. É tocado pelos proprietários, os irmãos Manuel e Aurélio Martins. Procure-os em nome da Gula, dizendo que foi indicação do Dias Lopes. Comida típica excelente, inspirada nas culinárias do Minho e Alentejo. Tem as melhores amêijoas à Bulhão Pato de Lisboa e prepara outros pratos de sucesso, como gambas fritas com arroz de alho e coentros; pataniscas de bacalhau com arroz de grelos; cabrito frito com acorda de coentros; e o pantagruélico cozido à portuguesa. Rua Entrecampos, 30 A, Entrecampos, tel. 21 797 6265.

O Galito – Três gerações de uma família originária de Évora, no Alentejo, cuidam do restaurante. Quem comanda a cozinha é D. Maria Gertrudes, de 78 anos. O cardápio tem pratos originalíssimos: ovos com tomates; migas à alentejana com entrecosto frito; perdiz em escabeche; lebre estufada com grão e nabos; feijoada com entrecosto de javali. Na sobremesa, encharcada (doce feito com gemas e açúcar, tostado no forno e polvilhado com canela) ; pão de rala (idem de amêndoas, ovos moles, fios de ovos e gila, uma espécie de abóbora). Endereço: Rua da Fonte, 18 D, Carnide, Colégio Militar, tel. 21 711 1088.

Solar dos Presuntos – Casa de cozinha beirã, que entre os meses de janeiro a abril serve o cobiçado arroz de lampreia. Outras receitas famosas: champignons com castanhas; polvo à galega; arroz de frango de cabidela; caril de lagosta e gambas. Como sobremesa, o Solar dos Presuntos oferece o antológico pudim à Abade de Priscos e um excelente bolo de chocolate. Rua das Portas de Santo Antão, 150, Restauradores, tel. 21 342 4253.

Por CEM